Cenas de improviso tornam-se muito mais cativantes quando envolvem dois elementos essenciais: emoção e intimidade.
As emoções permitem que o público se envolva de forma mais profunda com a performance — e com a comédia. Afinal, o teatro baseia-se, acima de tudo, nas relações entre as personagens em palco. No entanto, na improvisação, vemos poucas vezes relações verdadeiramente íntimas a serem exploradas. Porquê?

Será que não sabemos como fazê-lo?
Ou será que temos medo — medo de ultrapassar os limites do nosso parceiro de cena, medo de nos expormos demasiado?

Improvisadores de todo o mundo parecem envergonhar-se quando se trata de mostrar emoções reais, criar ligações autênticas com os seus parceiros ou comprometer-se verdadeiramente com os sentimentos das suas personagens. E isso é compreensível — porque sim, é assustador. É arriscado.

Mas também é imensamente divertido.

Neste workshop, vamos mergulhar nas nossas emoções (em cena) e explorar técnicas que nos ajudam a aceder a elas com maior liberdade. Vamos descobrir como criar cenas verdadeiras sobre o amor, a atracção e os relacionamentos. Vamos trabalhar a confiança e a conexão genuína — com o parceiro de cena e connosco próprios.

Ao construir respeito e confiança mútuos, vais aprender a lidar com a tensão emocional que surge entre personagens — porque representar emocionalmente sozinho ainda mete mais medo.

Desde a clássica memória emotiva de Stanislavski até a uma abordagem mais psicológica chamada emo-streaming, vais conhecer ferramentas que te ajudarão a trazer mais profundidade emocional às tuas cenas.

Vamos permitir-nos ser vulneráveis. Vamos emocionar-nos.
E vamos divertir-nos imenso com isso.