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Rocío Barquilla

Estou grata por ter me inscrito neste festival, porque só de pensar no que posso levar já me senti muito inspirada. Isso me ajudou em um momento pessoal em que me sinto desconectada da alegria que a improvisação costumava me trazer.

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Com quase uma década de experiência, Rocío é uma apaixonada performer e educadora de improvisação, atuando atualmente como diretora, produtora, stage manager, professora e integrante fixa da companhia The VLC Playground, a única companhia de teatro em Valência onde a improvisação é ensinada e apresentada em inglês. Além disso, ela cofundou o projeto alta sensibilidad com Adrià Lerma, focado em uma abordagem mais consciente e emocional da improvisação, baseada em sua experiência como pessoa altamente sensível (PAS).

Rocío é ativa na cena internacional de improvisação, participando de festivais e explorando continuamente novas direções para essa forma de arte. Seu trabalho abrange diversos estilos experimentais de improvisação, incluindo formas abstratas, feministas, interdisciplinares e baseadas em performance. Com um mestrado em Teatro Aplicado, ela utiliza a improvisação com fins educacionais e de autoconhecimento. Sempre desafiando os limites do que a improvisação pode ser, Rocío se dedica a criar espaços inovadores e inclusivos tanto para artistas quanto para o público.

WORKSHOP

Can you keep a secret?
(Teatro)
(EN)

Yes, and...set sail! A journey into One Piece
(Teatro)
(EN/PT)

  • Beginner in Impro (already with some experience such as courses and/or performances) 

  • Advanced and Professional in Impro (already with a few years of experience and/or career in Impro)

O Japão é o meu primeiro e mais duradouro amor. Além de falar japonês e já ter morado no Japão, a cultura e a forma como enxergam o mundo sempre me acompanham na maneira como vivo a minha vida. Por isso, ao pensar em mundos imaginários que eu gostaria que mais pessoas conhecessem, não pude deixar de lembrar do meu mangá favorito: ONE PIECE!

Neste workshop, os participantes vão aprender a preencher suas cenas com motivações ocultas e tensões não ditas, que acrescentam profundidade aos mundos que criam. Eles desenvolverão a habilidade de construir universos onde o que não é dito se torna tão importante quanto o que é falado. Isso levará a uma narrativa mais envolvente e cheia de suspense.

MIXED TEAM WORKSHOP

No espírito de Ghibli é uma jornada totalmente improvisada pela magia silenciosa do Studio Ghibli. Através de uma pintura de cena rica e um trabalho cênico carregado de emoção, os performers criam mundos oníricos onde o mundano encontra o fantástico. Cada cena se desdobra como uma história de Ghibli—repleta de encantamento, emoção e transformação—convidando o público a uma experiência poética e imersiva.

Os filmes de Ghibli criam universos onde o cotidiano e o fantástico se entrelaçam com naturalidade, revelando o encantamento nos momentos mais simples. Por meio da improvisação, gostaria que improvisadores construíssem e habitassem esses mundos no palco, utilizando pintura de cena, narrativa ambiental, cenas emocionalmente ancoradas e o silêncio para evocar a magia da natureza e a conexão humana que vai além das palavras.

Não buscamos uma jornada do herói, e sim um sentimento, uma atmosfera, uma maneira de estar no mundo que nos conecta à natureza, à magia e ao cotidiano.

In the spirit of Ghibli
(Teatro)
(EN)

  • It's for EVERYONE (with or without experience)

TALK

 "Creating Realistic Worlds Without Cultural Defaults" (EN)

Esta palestra trata de um desafio que minha equipa e eu enfrentamos constantemente: como criar mundos realistas na improvisação sem depender dos clichês culturais habituais? Quando nos apresentamos para um público internacional, as referências locais nem sempre funcionam, então muitas vezes recorremos ao imaginário partilhado mais comum—ou seja, os Estados Unidos. E, sinceramente? Não gostamos disso. Não queremos que todos os personagens se chamem Jimmy, que todos os cenários sejam no Kansas ou que todas as piadas envolvam Jesus. Mas, ao mesmo tempo, referenciar outras culturas pode ser arriscado—não queremos ser superficiais ou ofensivos. Por isso, estamos a experimentar o que chamamos de “improvisação sem marca,” retirando nomes, moedas e tradições específicas para ver o que surge. É confuso, estranho e empolgante, e gostaria de partilhar os nossos desafios, o que aprendemos até agora e abrir uma conversa sobre o tema.

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